Foi desenvolvida por John Cameron e James Sorenson em 1963. O primeiro densitômetro comercial da história foi desenvolvido na Universidade de Wisconsin – Madison USA em 1972, sob a tutela de Richard B. Mazess, Ph. D. fundador da Lunar Corporation. O aparelho chegou ao Brasil em 1989. (*12)
O CONCEITO DA DENSITOMETRIA OSSEA
O exame de Densitometria Óssea institui-se como um método eficiente, simples, rápido e não requer nenhum preparo especial e nem estar em jejum para se medir a densidade mineral óssea, e comparar com padrões para idade e sexo, além de detectar o grau da osteoporose, indicar a probabilidade de fraturas e auxiliar no tratamento médico. Um aliado indispensável para o diagnóstico e tratamento da osteoporose, osteopenia e de outras possíveis doenças que possam atingir os ossos e é o único método para um diagnóstico seguro da avaliação da massa óssea e conseqüente predição do índice de fratura óssea. Indicado para todos os indivíduos com mais de 65 anos. (*2, 4, 5 ,12)
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Densitometria óssea |
Publicado em: 24/08/2007 Autor: Cynthia Brandão A osteoporose é uma doença esquelética sistêmica, caracterizada tanto por uma deficiência quantitativa quanto qualitativa de osso. Tal conceito é universalmente aceito há mais de uma década. No entanto, os métodos de avaliação da microarquitetura óssea permanecem pouco informativos enquanto que a densitometria por DEXA (dual energy x-ray absorptiometry), a técnica mais atual para a medida da densidade mineral óssea, tornou-se "padrão ouro" para o diagnóstico de osteoporose e para uma variedade de aplicações clínicas e de pesquisa. Desde a década de 60, com o desenvolvimento da absorciometria de feixe único de energia (single photon absorptiometry, SPA) para medir a densidade mineral óssea (bone mineral density, BMD) do antebraço, inúmeras modalidades de aparelhos baseados em fontes radioativas e posteriormente em raios X permitiram a medida de sítios ósseos periféricos e axiais, com progressiva melhora na acurácia e precisão. A densitometria óssea por DEXA é um método quantitativo de avaliação da massa óssea extremamente útil. A menor massa óssea é um fator preditivo para fraturas osteoporóticas tão valioso como a hipertensão e níveis de colesterol na avaliação do risco de acidente vascular cerebral e/ou infarto do miocárdio. Em 1994, a Organização Mundial da Saúde, baseada no fato que a medida fornecida pela densitometria por DEXA, a BMD, responde por cerca de 70% da resistência óssea e tem uma relação exponencial com o risco de fraturas (1), com excelente reprodutividade, definiu o diagnóstico densitométrico de osteoporose (2,3). Metodologia e critérios diagnósticosA técnica baseia-se na atenuação, pelo corpo do paciente, de um feixe de radiação gerado por uma fonte de raio X com dois níveis de energia. Este feixe atravessa o indivíduo no sentido póstero-anterior e é captado por um detector. O programa calcula a densidade de cada amostra a partir da radiação que alcança o detector em cada pico de energia. O tecido mole (gordura, água, músculos, órgãos viscerais) atenua a energia de forma diferente do tecido ósseo, permitindo a construção de uma imagem da área de interesse (Fig. 1).Figura 1 - Densitômetro DPX-IQ Lunar O exame fornece o valor absoluto da densidade mineral óssea da área estudada, em g/cm2. Embora densidade seja uma medida volumétrica e a BMD em posição antero-posterior, que é a mais comumente utilizada, seja o resultado do conteúdo mineral ósseo dividido pela "área" e não por "volume" de osso, existe uma grande correlação entre a densidade por "área" e a densidade real, volumétrica, medida por tomografia computadorizada. O laudo também fornece o número de desvios padrão do resultado obtido em relação à média de adultos jovens, população que representa o pico de massa óssea. Este desvio padrão, ou T-score, é usado para definir o diagnóstico de osteoporose segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde: valores até (-1) desvios padrão (d.p) da média são considerados normais, valores entre (-1,1) e (-2,4) d.p. definem osteopenia e valores ³ (-2,5) d.p. diagnosticam osteoporose. Mais de 90% dos indivíduos com fraturas a mínimos traumas ou atraumáticas têm valores de densidade mineral óssea além de -2,5 desvios padrão da média de adultos jovens e esta é a razão para que este valor de corte fosse escolhido para o diagnóstico de osteoporose, mesmo na ausência de fraturas. Para cada desvio padrão abaixo da média, eleva-se de 1,5 a três vezes o risco de fraturas osteoporóticas, dependendo do sítio ósseo analisado. O Z-score ou número de desvios padrão em relação à média esperada para a idade do paciente é outro parâmetro de interesse, particularmente nas osteoporoses secundárias a doenças crônicas ou ao uso crônico de medicamentos que afetam a massa óssea. A dose de radiação que o operador recebe, mantendo-se a um metro da mesa quando o aparelho estiver em funcionamento, está nos mesmos níveis da radiação ambiental. O paciente recebe uma dose de 6,7 a 31uSV no exame de coluna lombar ou fêmur e uma dose ainda menor no exame de corpo total. Para compreendermos a magnitude destes valores, basta compararmos com uma tomografia (1000uSv) ou com um exame radiográfico de tórax (60 a 200 uSv). Regiões de interesse para a densitometria (4,5)A densitometria por DEXA pode avaliar a coluna lombar (PA e perfil), o fêmur proximal, o antebraço e o corpo inteiro com sua composição corporal. Algumas condições clínicas e/ou artefatos podem prejudicar ou inviabilizar o exame, tais como: realização de exames radiológicos contrastados (enema opaco, tomografia, EED, mielografia, etc.), exames de Medicina Nuclear, próteses e grampos metálicos de sutura (staples) na área do exame, grandes deformidades vertebrais, doença osteodegenerativa tanto em coluna quanto em fêmur, obesidade (> 125 kg), calcificações de tecidos moles adjacentes ou na projeção da área de interesse, antecedente de fraturas, ascite e impossibilidade de posicionamento adequado. http://www.fleury.com.br |
Super resumo de densitometria ossea ,um apanhado geral do assunto e como surgiu e seus conceitos.
ResponderExcluirachei muito interessante esse assunto não tinha conhecimento algum sobre densitometria ossea mas esse blog foi muito esclarecedor. muito bom. parabéns!
ResponderExcluiré muito importante ficarmos conhecendo sobre certos assuntos. é esse blog esclareceu algumas de minhas duvidas sobre densitometria ossea.
ResponderExcluirmuito legal conhecer a historia da densitometria ossea
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